Ambientação

Para melhor ambientação, recomendo dar play nessa faixa https://open.spotify.com/track/5hNFxqOyZLXwk3Bl0xmYEL?si=Q_KGSh0bTna6jf0Yj4b6iA&context=spotify%3Aalbum%3A2HYVsQ63r0wsqy73ORcTQ5

O cenário começa abaixo.

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4 de Novembro, um avião secreto levava o pesquisador Trevor Jonhson do Canadá para São Paulo. Por motivos desconhecidos o avião acabou em rota que passava pelo Amazonas, na época das chuvas na região.

Por volta das 14:00 horas, algo ocorreu e o avião sofreu uma queda na região florestal. O último contato com a aeronaval deflagrou a seguinte mensagem : "Aqui é o piloto Carlos Maranhão, - barulhos indescritíveis - e isso fez com que - barulhos indescritíveis - e não sabemos quando voltará. O doutor Jonhson está ferido mas está bem, sua filha a doutora Linda Jonhson está em condições perigosas mas não podemos -barulhos indescritíveis - e poderemos conseguir."
Esse é o último contato com a aeronave, 40 min pós queda.

O Helicóptero da unidade Tigre de resgate especializado estava no ar próximo da área onde houve a queda da aeronave.

O comandante olhava para uma bússola velha quebrada em silêncio quando o piloto avisou

"É aqui que vocês descem"

- É isso rapazes, vamos salvar esses filhos da puta. Sem paraquedas, saltaremos na mata e vamos prosseguir até a até onde vem a fumaça. EQUIPE TIGRE AHUUH

-No meio do nada?
Francisco levanta e vai em direção a porta, sem olhar pra baixo ele olha pro comandante e ameaça de maneira sutil:
- Se eu me perder nesse matagal e ninguém me achar você vai arrumar problemas com uma galera tá? Vejo vocês lá embaixo, ou não!  HAHAHAHHAHAHA
Com uma mão ele segura a corda se inclinando pra trás com o tronco, tendo só os pés como apoio no helicóptero, ele acena pros outros encostando a mão na testa e tirando, e em seguida salta

Victor respirou fundo, apertando os punhos enquanto observava o comandante bradar seu entusiasmo, e a veia em sua testa latejou em protesto.

Ele lançou um olhar de desprezo para a bússola quebrada, depois para o comandante, e soltou um suspiro pesado.

- Brilhante, comandante... Sim, rapazes, vamos salvar esses filhos da puta... Ou nos juntar a eles

Victor pegou uma corda com gancho de dentro do helicóptero, prendeu-a ao colete e se lançou na direção da árvore mais próxima. Enquanto a corda se firmava na copa, já acostumado com aquele tipo de ideia maluca.

Igor estava disperso, comendo um biscoito, e engasgou ao se dar conta de que aquele poderia ser seu último após receber a instrução para o pouso.
Não questionou, no entanto e, assim que conseguiu respirar propriamente, já estava de pé de frente ao comandante, batendo continência.

— Sim, senhor! — disse ele em voz alta.

Seguia em direção a porta murmurando "será que estas árvores podem amortecer ou pelo menos me causar uma morte mais tranquila? Espero sinceramente que essa corda aqui não arrebente". Avaliou brevemente por uns dois ou três segundos o seu salto após amarrar uma corda a si e na alça da porta do helicóptero, prendendo também um mosquetão à sua roupa, se persignou apesar de não ser religioso, beijou suas placas, conferiu se sua mochila estava bem presa a si e saltou.

Os jovens desceram do Helicóptero e caíram numa clareira, alguns de maneira bem tranquila, outros meio espalhafatosa.

- Seremos só nós quatro mesmo, o cabo Willians sumiu na hora de embarcar.

A mata densa estava na frente deles, o comandante puxou um facão, cortou um dedo e apontou pra cima.

- pra lá - apontando pro Norte.

- quem vai na frente?